terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sei, já não sei...

Segunda - feira fria. Altas horas. Chuva forte. Barulho incessante! Os dedos começam a roçar uns nos outros. Na cabeça mil ideias. Matutando, matutando... Irritação. Os punhos chegam a arder a ponto de não ser possivel conter a lágrima que escorre pelo meu rosto, que de tão quente, não a deixa chegar até o queixo, foi-se, evaporou como os pensamentos deveriam tambem ir... Não tenho nada para pensar, mas não ouse fitar meus olhos porque vai se perder em tanta prolixidade. Não tenho nada para dizer, mas não tente descolar meus lábios pois vai temer tamanha promiscuidade. Não tente me entender, ou tente, e desaponte-se por conta própria. Não gosta de mim? Fala! Pode falar! Mas fala na cara e esteja pronto para as consequências. Esteja ciente de que você vai engolir cada sílaba repugnante que você ousou cuspir em minha face. Seja forte o suficiente para assumir que você estava errado e que minha capacidade te surpreendeu, e por fim, ainda diga: "...é, bem que você me avisou".

É confuso, eu sei. Não eu não sei. Idéiais desorientadas me fazem perder o prumo, o rumo... Não sei onde ir, nem com quem, mas tem uma coisa aqui dentro que bate a todo momento e me guia, ainda que para dimensoes desconhecidas... mas que no final, me dou conta de que era para o lugar certo.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Quem bate a sua porta?

  
   A noite chegou fria ontem, fazia uns 8º. Deitada, inquieta sob o cobertor. A cabeça a mil. Idéias e ideais. Sonhos acesos e gritos mudos. Estava sozinha e não só. Eu comigo mesma. Tinha a companhia dos meus pensamentos. O zunido do vento me deixava aflita, a luz a todo momento pulsava. Foi confuso pra mim também... Uma velha senhora bateu a minha porta, tarde da noite. Insistia que eu abrisse. Vê-la trazendo aquelas flores de sangue nas mãos calejadas não foi fácil. A cada passo dela, um pulsar mais forte em meu coração. Imperdoável. Indescritivel. Inigualavel. Sua garganta parecia pular, tinha sede, e implorava por ajuda, sem nada dizer. Perguntei se desejava um copo d'agua, chacoalhou tanto a cabeça em sinal afirmativo que se abaixou em meus pés, zonza. Tomou a agua como se estivesse comendo um sanduíche farto. Chorava tanto que se engasgava no proprio soluço. Tinha sede. Ainda com sede. Agua não saciava. Tinha fome. Sentia dor. As rosas, ainda vivas, traziam em cada pétala um gesto de amor, de sofrimento, de perdão. Notei seus labios roxos, cobertos de rachaduras. Tinha cabelos brancos mais que a neve, vestes delicadas, ainda que sujas. Busquei um cobertor quente e um prato de comida. Agasalhei a pobre senhora e a tomei em meus braços dizendo que ia ficar tudo bem. Ela nada dizia, só me olhava como se me devorasse com os olhos, olhos de esmeralda, brilhavam ao longe... Tive pena daquela pobre senhora, não podia recusar ajuda, ela precisava de mim. Deixei o medo de lado, a ignorancia e fui, de corpo, alma e coração. Minutos depois, já certa que a senhora nao me faria mal algum, perguntei seu nome e convidei-a para entrar, ela sorriu, como se toda sua dor tivesse ido embora, tomou-me pelos braços, entregou-me uma rosa e disse: " Agora está tudo bem, eu vou morar com você."
... Ao dizer essas palavras, seu corpo se desfez junto a neblina, restando apenas uma rosa e uma lagrima em meus olhos. Esse foi um dia muito importante. Um dia em que eu decidi deixar o orgulho de lado e ser solidária, aprendendo muitas lições. Obrigada, por bater a minha porta, senhora Felicidade.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Devora-me com teus olhos e com a impertinencia de teu sorriso

Me sentindo completa ainda que sozinha. Bom sinal. Eu me faço bem quando não tem mais ninguém... Peço perdão se com a rispidez de minhas palavras te feri, mas a tua ironia burra merecia uma resposta à altura... Café. Pela primeira vez eu quis sentir o gosto, gozo amargo do café. Talvez me lembrasse a avareza de seus olhos, ou a textura áspera de sua barba escura e deveras sensual . Talvez ainda, me lembrasse a força de seus braços e o torpor do beijo que nunca ousei pedir, nem roubar. Só desejei então, o silêncio. Quem sabe um Renato Russo ou Chico Buarque ao fundo, de leve, como um sopro sórdido mas eloquente, entende? Mãos sobre o teclado. Idéias na cabeça. Delírios profundos. Labirintos. Labios soltos e quentes. Sobriedade. Ou não. Mão na nuca, nas costas.... Não tenho a intenção de fazer entender, nem eu entendo. Mas eu queria tanto que... Aquela inquietude, vontade de sair correndo, mesmo que rolando rampa abaixo, não importa, nada importaria se vc estivesse logo alí. Isso não é pra você! É pra vc, que nunca veio aqui, que nunca sequer quis passear dentro de mim, e que agora, do nada, chega e faz essa bagunça, me deixando enrolada, entediada, excitada. Agora eu sei o que eu quero. Pare de me olhar assim, como quem me consome. Você não sabe em que está se metendo. É com uma menina-mulher que você está lidando, mas claro que você não vai saber de tudo sobre mim. Na verdade, você não sabe nada. Mas eu sei. Decida-se. Ou pare de me seduzir com esses olhos devastadores e de me encantar com esse sorriso mais que impertinente, ou assuma a culpa e se entregue. Se isso continuar, não te digo onde vai parar, mas talvez você queira pagar para ver...


domingo, 1 de maio de 2011

O dia em que a lua me abraçou

E dá pra descrever a magnitude da doçura que as estrelas e a lua me ofereceram nesse anoitecer? Impagável, inexplicável... Um brilho tão nítido, tão limpo que me cegaram por instantes. Minh'alma vagou por alguns minutos fora do corpo, e parecia nem queria voltar. Uma sensação inenarrável, abusivamente sedutora. Cheguei a fitar profudamente a lua e sussurrar : "Como ousas tirar-me de mim assim?" . Ela, humildemente recolhida em sua sabedoria e demasiada deslumbrancia, pareceu envolver-me em um abraço vivo e caloroso e no silêncio dessa noite apenas afagou-me com teu esplendor...

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Deixa assim, quietinho...

Sexta-feira. Dia nublado, gelado. Com muito custo me levantei pela manha. Calça jeans escura, sutiã vermelho, blusa semi-transparente preta, gola e mangas, meias de ursinho azul e tênis surrado... Um elogio me fez sorrir. Alguém se dirige a mim e solta uma daquelas frases terríveis: "Huum. Tá tão bonita, quem é o felizardo?". De boba me fiz : " (risos) Felizardo? como assim?". Resposta que eu não queria ouvir: "Ahhh, vc sabe, só pode estar apaixonada. Todo mundo que se apaixona fica mais bonito." Eu apenas sorri e desviei o olhar, junto com meus pensamentos e emoções e sorrisos e respostas e tudo ficou confuso e eu só respirei fundo e pensei num jeito de escapar mas nem bolso eu tinha, nem bolsa, nem café, nem nada...
Não estou apaixonada, não penso em ninguem assim, demais, nem de menos, mas não. Estou? penso? "Nada a ver, nada a perder, nada a fazer, nada não..."
De dia quando não o vejo, talvez nem lembro, nem sinto nada, mas de noite, quando me deito, eu sinto tudo que deveria não sentir. Ontem, quando você partiu, foi diferente. Senti um vazio no peito, uma saudade estranha. Nessa hora, sem percber eu gritei, pedi pra vc ficar, mas foi um grito mudo, interno, eu não pude controlar. Uma lágrima de tanta teimosia me venceu pelo cansaço e ousou percorrer minha face. Eu só tive forças para sussurrar baixinho: "How I wish, how I wish you were here"...Mas você não olhou para tras, não disse " Venha, ainda há tempo!". Eu não quero me explicar pra você. Contar porque ainda te estendo a mão sem você querer pegá-la. Não quero te falar sobre minha inconstancia em não desistir de te querer baixinho...Quando decidi enfim me decidir, dei um passo pra frente mas dois para tras. Acabei disfarçando, como sempre, como se teu sorriso, para mim, fosse apenas um riso qualquer.Não vou te contar que acredito nesses encontros de pessoas que já se perderam em algum lugar e que em certo ponto aparecem pra buscar os seus perdidos.Se me perguntar de onde vem tanta vontade de voltar vai perceber que nem eu sei, mas sei que é forte. 

Ás vezes, me dá vontade de fugir, pra bem longe daqui, mas logo vejo que de nada adiantaria, porque o que me incomoda, ainda estaria cmg...Como fui deixar você se afastar de mim? Sei que estou te perdendo em cada amanhecer...  "Eu não vou dizer mentiras pra te conquistar e eu não vou dizer bobagens pra te impressionar", eu só queria te contar, deixar esse medo pra tras, derrubar as barreiras morais. De certa forma, eu já disse, com um abraço, um sorriso, um beijo desviado, uma brincadeira... Eu sempre te mostro, todos aqueles velhos sinais, que são incompreendidos ou simplesmente ignorados. Eu só queria um sinal teu, um simples sinal. Queria poder te dizer o quanto você foi e é especial. O quanto teu papo me deixa eufórica, o quanto teu sorriso me satisfaz. O quanto o teu beijo é apertado e teu abraço doce. O quanto eu fico confusa e troco as palavras ou elas me faltam ao te ver... Eu só quero que você entenda isso. Que você é uma pessoa muito linda, complicada, mas linda. Tem um coração enorme que conquistou o meu. E que entenda também, que se quiser me ter por perto basta demonstrar, e se não quiser, diga apenas "me esqueça" que eu te atenderei, se for o melhor para você...Enquanto isso não acontece, continuo tendo apenas a companhia da lua, aquela mesma lua que conhece o que ja passamos, que ao mesmo tempo que nos une nos separa,aquela que ouve atentamente, todas as noites, meus segredos sobre você. Continuo ajoelhando a cada madrugada e pedindo pra Deus, por favor, não te levar pra longe de mim. Fingindo que não me importo com sua ausencia, e que estou feliz de ser apenas mais uma amiga...


"Enquanto não tenho coragem para lhe dizer tudo que eu quero, tudo o que eu sinto, vou colocando meus pensamentos aqui, esperando que algum dia você entre, leia e tenha a certeza de que mais da metade das coisas que eu escrevo são para você! "

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Diferente viagem igual

Enfim chegara sexta-feira. Ia para casa. Cheguei naquela cidadezinha apática por volta das 15 horas. Viagem exaustiva dentro de um ônibus fechado. Nenhumazinha janela sequer dentro daquela caixa móvel repugnante. Ar. Ar condicionado. Frio glacial. Mau cheiro medonho de cigarro barato. Sentei-me numa poltrona, sozinha, não queria conversa, não queria companhia. Bastava a minha e meu mau humor covarde daquele momento. Num certo ponto do trajeto, numa modesta porteira, um velhinho. Entra no ônibus sorridente. Segura na mão esquerda uma sacolinha de plástico suja e na direita suas dores. Tinha poucos dentes, mas cada um que restara parecia contar um pouco de sua vida simples. Não pude deixar de notá-lo, algo nele me inebriou. Tinha uma aura tão boa, tão graciosa. Aproximou-se da poltrona que estava ao meu lado, com um andar desengonçado : - " Dá uma beradinha prêu ?" Velhinho simpaticíssimo. Não podia dizer não. Sentou-se com alguma dificuldade. - " Tarrrde moça " - e aquele sorriso novamente. Contava histórias e estórias incessantemente. Ele tinha cheiro de mato, e era tão bom. Em uma parada mais a frente, uma mulher embarca. Também não pude deixar de notá-la. Vulgar. Estúpida. Fétida. Já entrou falando alto e querendo 'botar moral'. Sentou-se na poltrona ao lado e ficava me fitando de soslaio. Brigou com o motorista porque ele não parou no açougue pra ela comprar o 'kidicarne' dela. Não acreditei nisso! Cada palavra que saía de sua boca soava como algo pútrido e insolente. Mas, pessoas assim não merecem nem ser citadas... voltemos a viagem. Cheguei enfim no meu destino final - a cidadezinha apática -. Com tristeza despedi-me do senhor que fez da minha viagem, antes tão exaustiva e angustiante, mais divertida e proveitosa. Desci. O frio já nem me incomodava mais, esqueci, porque estava quente meu coração. Um carro me esperava. Minha mãezinha. Fomos para casa e no trajeto cochilei. Estava cansada. Chegando, joguei minhas malas sobre o puff do quarto, tranquei a porta. Sapato pra um lado, brincos pro outro. Tudo pelos ares. Estava em casa. Meu ex futuro quarto. Futuro ex quarto. Arranquei a colcha cor-de-rose da cama como uma criança arranca o papel de presente no aniversáio. Caminhei rapidamente até a janela. Fechei cada persiana de modo a não deixar nenhuma frestinha de luz. Escuro. Despi-me sem delicadeza alguma. Apalpei meu travesseiro de ervas calmantes como um gato antes de se deitar. Senti o cheiro de amaciante nos lençóis limpos e macios. Deitei. Me cobri. De sonhos. De lembranças. De afetos. Abracei forte meu ursinho, eu estava pronta. Quando acordasse, saberia exatamente o que fazer...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Você acredita em gnomos?

Hoje é quinta-feira, mas todos os dias estão parecendo segunda... Senti uma vontade incomum hoje de escrever, mais que uma vontade, uma necessidade. Tem algo tomando conta de mim que eu não sei explicar bem, queria, até pra me satisfazer, mas não tá saindo sabe? É uma mistura de desgotsto, com desilusão, e despreocupação terrivel... dói. Dói tanto que chega a fazer buracos. Buracos onde estão guardados o amor dentro de mim. Amor homem-mulher não existe. Eu achei que existia, mas não existe. Desistam mocinhas que esperam seus principes encantados. Acreditem em mim. Só existem sapos. Nada de principes. Nada de cavalos brancos. Acreditem em gnomos, unicornios, mas não em príncipes encantados! Não estou com dor de cotovelo. Acreditem nisso também. É só experiencia! Eu aprendi um monte de coisas de merda em poucos meses que destruiram muitos dos meus sonhos, mas que por outro lado me fizeram cair na real, sentir o que realmente é a vida, quem são as pessoas por tras de tantas mascaras coloridas e vultos sadios. São monstros. Falsos. Hipócritas. Só existe a inveja, a ira, a falsidade, o interesse. Sentimentos bons e verdadeiros são rarííssimos, então, se vc tem um, preserve-o, mas nunca, veja bem, nunca espere esse sentimento de volta, porque ele raramente virá. Eu amo meus pais, meu irmão, meus amigos, que são poucos, mas percebi que são suficientes. Me tornei uma pessoa dura, mas aprendi o que é o amor próprio e por isso eu sei que hoje eu sou feliz e não preciso de ninguem pra isso, só de mim mesma! Percebi que quando estou sozinha, estou em ótima companhia, e isso basta...

quarta-feira, 16 de março de 2011

SEMtimento.

A tarde de hoje passou como que num flash, tirando o calor terrível, correu tudo bem. Um sentimento de ira me invadiu e nada o fez cessar, e eu não queria que cessasse. Pela primeira vez eu estou gostando de alimentar o meu sentimento de vingança e isso não me assusta! To sentindo uma vontade de renovar tudo, de mudar, virar do avesso o que e quem for preciso pra satisfazer essa minha gula voraz. Não me importo. Não existe sentimento de piedade mais. Não existe sentimento. Foda-se você. Foda-se ele. Ego. Foco. Objetivo. Sonhar, poder, alcançar,tentar. Pia cheia, geladeira vazia. Tv ligada, celular perdido. Letras. Frases. Poemas. Nenhuma lágrima. Nenhuma culpa. Filmes mórbidos. Fotos gastas. Grana. Algo me distrai. Um bipe, de um sms recebido. Li? Talvez.Não lembro. Não respondo. Não importa. Não espero por ninguem. Se eu tô feliz? Eu sou feliz. Quero dançar. Hoje. Agora. Amanha talvez. Unhas curtas, esmaltadas de vermelho carmim. Pés descalços. Coque na cabeça, calcinha de algodão, camisetão...a varanda é minha confidente e as ruas sombrias que observo atentamente enquanto desabafo para o vento, hoje tão insosso, tornam-se vistosas sob a luz turva do luar. Mas hoje a lua não veio me inebriar. Não tem estrelas. So tem eu, e tem você, aí, mas aqui. Olhos vidrados,o jogo vai começar...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Á procura de um sorriso e de um brilho no olhar...

O ponteiro parece estar brincando comigo, 18:00h, em ponto, não ouço o vento, mas sinto que ele sopra o aroma delicado do desinfetante barato de eucalipto que acabei de passar no chao. Um telefonema perdido, uma visita indesejada, uma porta trancada. A TV sem som tentando me hipnotizar, tola, em vão. Não ouço mais aquela música, só ouço ruídos e vozes desesperadas dentro de mim, gritando por socorro, gemendo por salvação... a alma? agoniza enquanto me ve destruindo meu proprio ser, cavando minha propria sepultura. Como é que alguem pode mudar tanto em tão pouco tempo? Pq as coisas ruins são tão fáceis e tão apetitosas? Queria tanto poder segurar na mão de alguem neste momento e ouvir como que num sussurro sereno : "não tema, está tudo bem". Eu sei que não está. Falta algo. Não alguém, algo! Um pedaço de mim que se perdeu, e eu quero tanto ele de volta, eu preciso disso, é como se fosse o que me move, a minha essencia, a minha delicadeza, minha paixão. Dormir ja não é mais tão prazeroso como eu achava, eu já nao descanso mais, nao durmo mais para sonhar... Sonhar acordada eu ainda sonho, mas sao sonhos pequenos. Não possuo mais aquela destreza de parar, selecionar o que eu quero, me sentir leve, sentir realmente que eu posso voar, que posso ser quem quiser, posso ter o que quiser se eu me esforçar, se eu sonhar alto... Me perguntam o que aconteceu comigo, onde está o brilho encantador que eu tinha no olhar, eu não sei responder, eu não sei onde ele está, mas pretendo recuperá-lo. Tudo bem, eu sei que só depende de mim, e eu vou conseguir. Vou voltar a ser uma pequena grande mulher, com atitudes firmes e desejos insaciáveis, delicadeza inabalável e olhar ávido. O sorriso? Ele vai voltar. Eu sei que vai...

domingo, 27 de fevereiro de 2011

A tristeza

Pior que eu nem pensei no que eu fiz, deixei você passar; esqueci, e foi assim... E agora passam dias, passam horas e eu não entendi, mas quase tudo que eu quis falar, falei! E se isso for mudar, não vai mais... Já escutei promessas mas, nada demais!
Eu não sei se o que eu vi foi a cara da tristeza mas, eu sei, não é assim...
Não foi bom e nem ruim, eu tinha medo de sentir saudade de você e de algum dia conseguir entender porquê...
E agora passou e a chuva parou, tentei te encontrar mas eu não consegui... E logo agora que eu poderia te mostrar o que é o amor e te ensinar como se faz para amar... Mas se isso for levar toda tristeza para bem longe daqui de mim, que leve, vai ser melhor!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Poema de José Ortiz

Poema de um amigo meu, José Ortiz... Parabens meu querido. Adorei esse poema e me identifiquei pacas. Ta aí os creditos pra vc.


A noite caminha a passos lentos,
se aproximando de onde estou,
Meus olhos se acostumaram com a escuridão,
E aos poucos, o mundo vai surgindo,
Um velho retrato acumula poeira,
E não reconheço aqueles sorrisos,
Uma cadeira encostada próximo à parede,
Quem lá sentou por último?
Talvez as perguntas se revezem,
E se entretenham comigo esta noite,
Vou te contar um segredo, meu amigo,
Eu já nem dou importância,
Muitas pessoas já bateram em minha porta,
Algumas com velhos ansêios,
Outras, com curiosidades nem tão curiosas,
Fecho os olhos e as lembranças se esvaem,
A velha dor nas costas grita meu nome,
E com repulsa renovada eu contesto,
Em alguma gaveta deixei guardado meu sentimento,
Só me lembro de haver perdido a chave,
Não acredito que seja possível,
Mas talvez eu ceda no fim,
Me perca em meus próprios devaneios,
E volte a desenhar teu rosto nas nuvens.

Êxtase de momento

E quando você solta uma frase idiota daquelas: " Queria tanto um primeiro ultimo beijo " e como resposta recebe um sorriso sem pé nem cabeça, que te deixa ardendo de raiva e de arrependimento, que te leva a loucura, a ver seus neuronios acordando e martelando sua cabeça, gritando pra você calar a boca, mas já é tarde demais... Palavras ditas não voltam mais. Ah! Detalhe. Não bastasse o primeiro fora, vc arrisca um selinho... trouxa! ...e vc recebe o que? Um esquivo beijinho no rosto, daqueles de colega. Não bastasse ainda essa merda, vc manda um sms do tipo " nossa, recusar um selinho doeu " troxa². Ai tá beleza, vc volta pra casa, toma um bom banho de agua fria, promete pra si mesma que vai esquecer aquela vergonha que passou e vai pra balada pra dançar... Chegando lá,(...) nossa! Quanto gato! vc se esbalda vendo aqueles colírios, maaas, a principio, vc nao quer ninguem, tá la pra dançar, se divertir sem se embrigar pra lembrar depois... De repente, surge ele. Não, não era mais gato da festa, (ele é lindo) mas algo nele me chamou atenção. Parou, encostou na sinuca e me olhou de um jeito tentador, deveras gentil... Aquele olhar foi um impasse. Confusão, perjúrio, inquietação. Coração nem se mexeu... mas algo falou VAI. Eu fui, caminhei lentamente até o comodo da frente, lá estava ele, encostado na parede branca, de blusa preta. Só falei "oi" e acho que foi o suficiente pra começarmos uma longa e deliciosa conversa. O seu jeito maroto, sua fala serena e sóbria, frases pausadas na imensidão daquele desejo que logo nos consumiu. É, eu pensei no outro, por um instante, e só pedi pro meu coração, bem baixinho, " Esquece ele, não deu certo, a culpa não foi sua, nem dele, só não era pra ser"... Fechei os olhos por um momento breve e me imaginei feliz ao lado de outra pessoa, não sei quem, mas alguem... O gatinho de camisa preta se aproximou e nos beijamos, e foi ótimo. Ficamos juntos a noite toda, palavras carinhosas, afago nos cabelos, colo... e assim, eu fui feliz por mais uma noite, talvez não com o cara que vai estar comigo para sempre, mas com alguém que dividiu comigo um pouco de si me fez sentir extremente viva por algumas horas...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Quem disse que ser adulto é facil?

Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:

' -Ah,terminei o namoro...

-Nossa, estavam juntos há tanto tempo.....

-Cinco anos...que pena...acabou....

-é...não deu certo...'

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.

E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.

Não acredito em pessoas que se complementam.

Acredito em pessoas que se somam.

As vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?

E não temos essa coisa completa. Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.

Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.

Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.

Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.

Tudo junto, não vamos encontrar.

Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.

Pele é um bicho traiçoeiro.

Quando você tem pele com alguém, pode ser o Papai com mamãe mais básico que é uma delícia.

E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...

Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...se não bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.

Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.

O outro tem o direito de não te querer.

Não brigue, não ligue, não dê pití.

Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar.... Ou não.

Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.

O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.

Nada de drama.

Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?

O legal é alguém que está com você, só por você.

E vice versa.

Não fique com alguém por pena.

Ou por medo da solidão.

Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.

E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.

Tem gente que pula de um romance para o outro.

Que medo é este de se ver só, na sua própria

Companhia?

Gostar dói.

Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração.....

Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.

E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse....

A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.

Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta.

Se não quer se envolver, namore uma planta. É Mais previsível.

Na vida e no amor, não temos garantias.

Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.

Nem todo beijo é para romancear.

E nem todo sexo bom é para descartar...

Ou se Apaixonar... Ou se culpar...

Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ????

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Eu só quero que acredite...

Não sei de onde veio esse poema, simplesmente nao consigo me lembrar como o encontrei, estava nos meus arquivos especiais, mas não acho nada dele na net, contudo, ele me tocou de alguma forma que não sei explicar...

Dizer o que?
Pensar o que?
Se você nem me olha então!
Eu fico aqui a te esperar,
 precisando de um carinho seu.


Mas se você vier
e acreditar em mim
Vai me fazer voltar
A ser um outro alguém

E quando o sol brilhar,
do chão, vão brotar as flores
Que o outono escondeu
E o silêncio não trouxe



Não vá embora,
Não fique triste
Não acabe com tudo aquilo que existe
Porque a verdade, baby
Só existe pra nós dois
Eu só quero que acredite!

Já faz tempo,
Faz tanto tempo,
Que eu nem me lembro mais
Quanto tempo faz
Que você se entregou
Ao medo,
De ser um ser tão só
Não se subestime!

Não vá embora,
Não fique triste
Não acabe com tudo aquilo que existe
Porque a verdade baby
Só existe pra nós dois
Eu só quero que acredite!


utopia

E quando lhe faltam as palavras... Ah! quando me faltam palavras. Liguei o modo foda-se e hoje, e me dê licença, to indo alí ser feliz.. Chega de orgulho ferido! Chega de falsas esperanças! Chega de ser a boazinha! Uma hora cansa sabia? Ficar fingindo que tá tudo bem dói pra caralho... e não, não é amor não! São sentimentos que desconheço, pessoas que eu nunca vi, palavras que não quero ouvir. Um mar de desrespeito e vulgaridade me afogou logo pela manhã. Não queria ter entrado lá, não queria ver aquuilo. Aquelas FDP! Aquele trouxa! Isso me estressa... Pra que me preocupar? Pq sim! Eu me importo com aquelas pessoas, eu de certa forma ainda amo, ainda espero, ainda respiro algo daquele tempo não muito distante. E o aroma ainda me parece tão doce, tão frágil... devaneios, utopias. Vou-me embora dessa vida de fantasias. Firma o pé no chão, garota! Acorda! A vida é assim, vc tem q se acostumar! Sem falsos sentimentos, sem falsas culpas, sem meias palavras...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Atitudes! Porque palavras, o vento leva...

Superação! Ooh palavra boa e que me conforta! Mas tb, superar o que? haha eu acho que me confundi um pouco no final mas, Graças a Deus, tudo de volta... Nem arrependimentos, nem dor, nem choro. Só lembranças boas. Passou, mas se passou, é pq não era pra ser... Conformei... o/
Hoje foi bem bom o dia! Academia, muitos amigos por lá... =B  Chuvinha no fim da tarde, um bom filme de suspense. Nem precisei de companhia, pra que melhor do que a minha mesma? hahaha. Eu nunca to sozinha!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Nem por dor, nem por amor.

Palavras doces, gestos delicados, olhares penetrantes... sei que não foram forçados, ou foram? Sei que onde ele tá agora, algo vai fazer ele se lembrar de mim, uma música? um gesto? uma palvra? a lua? leite com toddy? filmes? um sorriso... sei que não fui a melhor, nem a única, mas eu sei, eu sinto que algo diferente eu fiz, sendo eu mesma, sempre. Se não fui suficiente pra fazê-lo feliz, pra alguém serei, assim espero. Sabe quando você não tá triste? você tá desapontada, um tanto quanto nervosa talvez. Com raiva até de si mesma! Mas, o que eu poderia fazer? Posso dizer que fiz o que eu pude, tentei, muito, corri os riscos como já era de se esperar. Chorei, sorri, senti dor e prazer, senti companheirismo, paz. Infelizmente não foi suficiente para fazê-lo me querer, como companheira, como mulher. E eu que achei que ele tava se sentindo bem comigo, pelas mensagens cada vez mais lindas e demonstrações cada vez mais fortes. Me enganei, de novo. Eu via calor naquele olhar q muitos julgam frio, eu juro que via, uma chama que me ardia...Mas não vou chorar, nem por dor, nem por amor. Amor? Acho que ele não entra na historia... Mas valeu a pena, apesar de namorar por 16 dias apenas, cresci alguns anos nesse tempo. Ser forte, deixar as emoções um pouco de lado, não agir de forma idiota. Assim como ele chegou, ele se foi. Forte como uma tempestade, e rápido como um vendaval...e claro, agora é recontruir os buracos deixados. Talvez a pior falta será na madrugada, qnd a noite fria chegar e o abraço dele não puder mais me aquecer. Quando a saudade chegar a apertar o coração a ponto de olhar por horas pro celular, se segurando pra nao ligar e dizer "volta pra mim". Cereja? Tequila? Butterfly? Acho que não quero ver nem ouvir falar por um tempo... Ele foi uma das coisas mais lindas que me aconteceu, me fez sonhar, ainda mais, confiar, entregar e agora, só resta a insegurança que me deixou no adeus...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Desejo



Encontrar os amigos é sempre bom né? Foi o que fiz ontem a noite. Botamos o papo em dia, foi tri legal. Mas ahhh, quando eles vão embora e o tédio volta... Aí meu namorado que aguenta as nóias e reclamações. Hoje fiquei imaginando o dia todo ele do meu lado. Num bar distinto com uma luz mortiça, o blues tocando de leve ao fundo, a lua presunçosa na noite escura e gélida iluminando nossos corpos ardentes de desejo e luxúria. Uma dose de tequila, algumas gotas de limão e uma pitada de sal. Ah! Prato cheio pro pecado. Meu vestido cor da noite começa a pregar no suor frio do meu corpo. Minhas mãos tremulas não podem mais ser controladas. Lugar público? Mais excitante ainda... Ele? De olhos atentos a cada movimento, cada respiração ofegante, cada sorriso ligeiro. Cerrando os dedos dos pés o desejo aumenta de forma incontrolável... é hora de voltar para casa e provar uma boa cereja!

sábado, 15 de janeiro de 2011

Manhã valiosa

Sexta chegara finalmente. Meus olhos estavam perigosos e meu sorriso faminto e repleto de perguntas ainda sem respostas. Parei numa certa esquina movimentada da cidade e imersa de ansiedade fiquei vendo os carros passarem e me vi entre vultos de pessoas estranhas. Enfim, ele chegou. Com passos firmes e ligeiros me pus a andar. Avistei a rodoviária, senti enfim meu coração pulsar tão rápido ou talvez tão devagar a ponto de faltar o ar. Quando o vi, sorri tanto que parecia idiota. Aqueles olhos de bondade e prata, aquele abraço com força bruta de delicadeza. Segurando minhas mãos gélidas e suadas fomos para casa, a passos lentos e tranquilos. Saímos na quietude daquela noite. Bares não tão lotados, vento frio, céu pesado com poucas estrelas que se atreveram a aparecer. Foi tudo ótimo. Dormimos bem, eu diria (6). Mas, quando acordei, me veio a surpresa. Ficamos ali no colchão, enrolados no edredom. Carícias delicadas e olhos que se fitavam de soslaio. Respiração meio ofegante. Ele bricando com meu cabelo e me olhando de uma forma que eu não fazia idéia do que se passava em sua mente. De repente, como num relexo rápido, ele sussurra baixinho em meu ouvido: " Tô ensaiando isso já faz um tempo (pausa rápida), QUER NAMORAR COMIGO?". Impossivel descrever o que eu senti naquele momento. Misturou-se tudo! Pensei em tanta coisa. Senti frio e calor. Dor e alívio. Fiquei exangue. Acenei positivamente com a cabeça. Não sairam palavras, eu estava chocada! Me senti até um pouco insolente por não ter dito nada, mas se ele me conhece, percebeu pelo meu olhar o quanto eu queria gritar mil vezes que "sim, sim, eu aceito!" Foi tãão lindo. Me surpreendeu muito. E hoje, estamos bem. Sabe que nem tem a chata da razão pra atrapalhar? Até ela tá mandando eu ficar sussa...Não vejo a hora de tê-lo novamente em meus braços, afagar teu cabelo e sussurrar coisas travessas em seu ouvido.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Enfim, amanhã!

Sexta feira nunca demorou tanto para chegar. Chegou sabado, domingo, mas nada da sexta haha. Mas é amanhã. Já to sentindo o friozinho gostoso na barriga, uma angústia boa, uma dor doce. *-* Você nunca vai entender o que eu to sentindo, é inexplicável essa coisa. Mas não importa, é AMANHÃ! Espero que faça frio, pra ele me aquecer, espero que me diga uma coisa diferente, que me faça um elogio ou qualquer critica, amanhã, qualquer palavra dele vai me fazer bem. Ah, e aquele abraço que eu não posso mais suportar a falta... vou sentir, acho que nem vou largar ele. Vou abraçar pra sempre. Vou olhar pro relogio grande da rodoviária e ele vai parar, o tempo naquela tarde não vai correr. Ah, e aqueles olhos profundos...aquele sorriso doce e contagiante? é amanhã que eu me afogo nessa paixão, se essa for a palavra certa para tentar definir...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Maybe


Talvez hoje tenha sido diferente, eu sai de casa essa tarde e não foi só para ir pra academia, fui à casa de uma velha amiga. Adoro aquela casa, aquele cheiro de incenso, o tapede de veludo, lustres brilhantes e poltronas de época. Me fazem bem. Conversamos a tarde toda, rimos de bobeiras e de lembranças do passado, até ela me perguntar sobre sentimentos. Fiz uma cara de: "Iih, agora ferrou!". Gaguejei ou talvez tenha balbuciado alguma coisa, e ela disse: "Ai meu Deus...tem alguém né?!" Eu sorri, talvez tenha confirmado com a cabeça, talvez não, meus pensamentos estavam longe nessa hora. Botei a mão no bolso da blusa tentando disfarçar ou procurando algo pra fugir daquela pergunta, mas encontrei apenas metáforas e paradoxos . Não sei porque essas coisas acontecem comigo...Minha amiga me olhou silenciosamente por um instante e percebendo meus olhos confusos segurou minha mão e disse: "Fica fria, quanto mais você procurar por respostas, menos tudo fará sentido, sentimentos são assim, inexplicáveis." Parece que ela percebeu com um simples toque o que tava acontecendo. Será? Será que não dá mesmo pra explicar? Mas sabe qual é a pior parte? Eu não quero mesmo que faça sentido, não quero nenhuma explicação, porque é tãão bom o que eu to sentindo que não precisa de complementos... só tem aquela chata da insegurança, da razão que me cutuca. Que se dane! Eu quero mais é mergulhar nisso, se me faz bem, por que fugir? pra que esconder? Se eu sofrer pelo caminho, e sei que corro o risco, vou me lembrar da frase : "Viver por nada, ou morrer por alguma coisa."  e acredite, eu não quero viver por nada.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Noites frias, tardes suaves, não importa.

Ontem parecia que ia ser uma noite muito fria. Mas meu coração me incendiou. Depois de uma conversa com quem a gente gosta, e palavras dotadas de alguma esperança, meu coração bateu mais forte, e naquele momento eu senti que estava realmente preparada a arriscar tudo. O medo faz de nós fantoches, e é tão agoniante ver isso. Mas parece que dessa vez, o medo vai dançar... Talvez ele queira arriscar. Sei que dentro dele não tem uma alma vazia e tão fria como às vezes ele deixa transparecer. Ela é quente, vívida, tenaz. É, eu vi isso ontem,eu senti, e aposto que se ele me olhasse nos olhos revelaria alguns segredos... Meu nome é paciência, e por ele, eu vou até o fim, sabe por quê? Porque eu quero que ele esteja do meu lado nas noites mais frias ou nas tardes suaves, vestidas de amarelo. Quero poder deitar em seu peito sob as estrelas e simplesmente sorrir, e agradecer por ele estar alí. Quero andar com ele de mãos dadas cantarolando na chuva. Quero fazer as coisas mais simples, mas que dão mais prazer, que marcam, que nos faça sentir vivos e felizes. Mas parece que eu ainda estou sonhando, que aquelas palavras de esperança ainda não foram ditas... Mas vou continuar assim. Um olho aberto, outro no sonho. Vale a pena sonhar, ainda que acordada...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Dia comum, ou não...

  Hoje foi um dia comum, ou seja, levantei tarde, coisas estranhas aconteceram (o q é comum pra mim ) , fui pra academia, nem chorei hoje, acredita? Foi um dia bom! Daqui uns dias vou mofar de tanto que chove...Um frio daqueeeles. Comprei um bom livro mas não me atrevi a ler ainda. Terminei de assistir mais uma temporada de Supernatural e comi salsicha sem pão. Ah! Claro que eu pensei nele. Acharam que eu tinha esquecido? haha, bom se fosse fácil assim...Parece aquela brincadeira de esconder. Você fecha os olhos, conta até 50 e vai procurar. Acontece que eu nem sempre o encontro...
Então, ela ligou, aos prantos. Mas eu avisei o que ia acontecer se ela não tomasse providencias. Avisei sim! Mas, cada um com sua cruz né?! Se ela achou que podia carregar sozinha... Sinto muito pelo que houve, mas essas coisas acontecem mesmo.
Poisé, acho que não tenho muito a dizer hoje não. Meus pensamentos andam meio travados. Acho que meu coração tá ficando meio frio ultimamente. Influências ou o tempo chuvoso? Rá! =*


domingo, 2 de janeiro de 2011

Sentimento inofensivo?

A música que eu ouço sempr antes de dormir.  

Mais um dia chega ao fim. Espero que eu não me arrependa das decisões que tomei. Minha mala tá pronta, quando disser "vem", eu vou sem hesitar... Parei pra pensar hoje, analisei a fundo meu coração, e quer saber? Ele não é tão burro assim! Ele é até esperto, aventureiro, ele gosta de correr riscos, e quem sou eu pra dizer NÃO pra quem bate pra eu viver? Eu vou correr esse risco. Vou tomar minha dose de tequila e deixar rolar. Se pedir um beijo, eu te dou, até mais se quiser. Se me abraçar, peço pra não soltar. Se me olhar, olhe bem fundo, perdi o medo de vc descobrir o que se passa dentro de mim, descubra! Agora, se me pedir pra partir, te deixar sem olhar para tras, farei, com lagrimas nos olhos, mas com a cabeça erguida por saber que eu fiz a minha parte, me entreguei, dei o melhor de mim pra te fazer feliz. Se eu não conseguir, paciência, fiz o que eu pude pra dar certo...
   Não sei o que aconteceu nesse final de semana, talvez tenha sido especial demais para uns e não tanto para outros, mas eu sei que foi nesse final de semana que eu descobri coisas importantes, que eu sonhei com coisas diferentes, que eu não pude controlar meu pensamento. Foi na noite do dia 01/01/2011 que eu olhei pra uma estrela, a unica que pude enxergar debaixo da chuva que caía e com muita fé fiz um pedido especial, o qual espero que se realize, sem muita demora!