terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Noites frias, tardes suaves, não importa.

Ontem parecia que ia ser uma noite muito fria. Mas meu coração me incendiou. Depois de uma conversa com quem a gente gosta, e palavras dotadas de alguma esperança, meu coração bateu mais forte, e naquele momento eu senti que estava realmente preparada a arriscar tudo. O medo faz de nós fantoches, e é tão agoniante ver isso. Mas parece que dessa vez, o medo vai dançar... Talvez ele queira arriscar. Sei que dentro dele não tem uma alma vazia e tão fria como às vezes ele deixa transparecer. Ela é quente, vívida, tenaz. É, eu vi isso ontem,eu senti, e aposto que se ele me olhasse nos olhos revelaria alguns segredos... Meu nome é paciência, e por ele, eu vou até o fim, sabe por quê? Porque eu quero que ele esteja do meu lado nas noites mais frias ou nas tardes suaves, vestidas de amarelo. Quero poder deitar em seu peito sob as estrelas e simplesmente sorrir, e agradecer por ele estar alí. Quero andar com ele de mãos dadas cantarolando na chuva. Quero fazer as coisas mais simples, mas que dão mais prazer, que marcam, que nos faça sentir vivos e felizes. Mas parece que eu ainda estou sonhando, que aquelas palavras de esperança ainda não foram ditas... Mas vou continuar assim. Um olho aberto, outro no sonho. Vale a pena sonhar, ainda que acordada...

Nenhum comentário:

Postar um comentário