terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sei, já não sei...

Segunda - feira fria. Altas horas. Chuva forte. Barulho incessante! Os dedos começam a roçar uns nos outros. Na cabeça mil ideias. Matutando, matutando... Irritação. Os punhos chegam a arder a ponto de não ser possivel conter a lágrima que escorre pelo meu rosto, que de tão quente, não a deixa chegar até o queixo, foi-se, evaporou como os pensamentos deveriam tambem ir... Não tenho nada para pensar, mas não ouse fitar meus olhos porque vai se perder em tanta prolixidade. Não tenho nada para dizer, mas não tente descolar meus lábios pois vai temer tamanha promiscuidade. Não tente me entender, ou tente, e desaponte-se por conta própria. Não gosta de mim? Fala! Pode falar! Mas fala na cara e esteja pronto para as consequências. Esteja ciente de que você vai engolir cada sílaba repugnante que você ousou cuspir em minha face. Seja forte o suficiente para assumir que você estava errado e que minha capacidade te surpreendeu, e por fim, ainda diga: "...é, bem que você me avisou".

É confuso, eu sei. Não eu não sei. Idéiais desorientadas me fazem perder o prumo, o rumo... Não sei onde ir, nem com quem, mas tem uma coisa aqui dentro que bate a todo momento e me guia, ainda que para dimensoes desconhecidas... mas que no final, me dou conta de que era para o lugar certo.

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